Thursday, September 10, 2009

"Big Bang".



A relação do homem com o mundo que o rodeia rapidamente o levou a estabelecer uma relação: Eu/Unidade. O conhecimento por oposição obriga-o então, pela multiplicidade de objectos e seres existentes com os quais é permanentemente confrontado, a quantificar e qualificar.
Surge assim a noção de número.
Face á necessidade de quantificar o que o rodeia, será natural que se tenha socorrido do instrumento que lhe era mais imediato: os dedos da mão. Isto permitiu-lhe estabelecer um escalonamento de 1 a 10 recorrendo aos 5 dedos de cada mão, e ao que o 5 viria a garantir uma especial importância na sua relação simbólica com o homem.
Esta mão surgirá por diversas vezes como a assinatura do pintor nas pinturas rupestres, a sua marca pessoal e, possivelmente, originando a que o número 5 se relaciona-se á simbologia de vida.
Mas, do acto de quantificar surge a natural necessidade de qualificar e, a representação o vital exercício de compreensão. De dois pontos unidos por uma recta, ao círculo que lhe foi primitivamente sugerido pelo seu raio mínimo de protecção individual (a extensão do braço), o homem começa a desenhar figuras geométricas.
Quando da circunferência consegue a sua consequente divisão em várias partes, de imediato lhe é revelado resultado de uma divisão em 5 partes: o pentágono, presente numa enorme variedade de seres vivos, sobretudo vegetais (as flores, ramificações de folhas, etc..) e com ele a divisão das suas cordas, ou seja, a secção áurea.

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